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CARMELO SARANITI

Surgical treatment of choanal atresia with transnasal endoscopic approach with stentless single side-hinged flap technique: 5 year retrospective analysis

  • Autori: Saraniti, C.; Santangelo, M.; Salvago, P.
  • Anno di pubblicazione: 2017
  • Tipologia: Articolo in rivista (Articolo in rivista)
  • OA Link: http://hdl.handle.net/10447/234950

Abstract

Introdução: A atresia de coanas é uma malformação congênita rara da cavidade nasal caracterizada pela obliteração completa da coana posterior. Nos 67% dos casos a atresia coanal é unilateral, acometendo principalmente (71%) a cavidade nasal direita. Diferentemente da forma unilateral, a atresia coanal bilateral é uma condição com risco de vida, frequentemente associada a angústia respiratória com alimentação e cianose intermitente exacerbada pelo choro. O tratamento cirúrgico permanece como a única opção terapêutica. Objetivo: Relatar a nossa experiência no uso de uma abordagem endoscópica transnasal com a técnica de retalho articulado de um lado só sem colocação de stent para o tratamento cirúrgico da atresia coanal. Método: Análise retrospectiva de 5 anos dos desfechos cirúrgicos de 18 pacientes tratados para atresia coanal com uma técnica transnasal com um único retalho de articulação lateral, sem colocação de stent. Todos os indivíduos foram avaliados no pré-operatório com uma endoscopia nasal e um exame de tomografia computadorizada maxilofacial. Resultados: Dez homens e oito mulheres com idade média no momento da cirurgia de 20,05 ± 11,32 anos foram submetidos a cirurgia para atresia de coanas. Tratamento cirúrgico de atresia de coana com abordagem endoscópica transnasal com técnica de retalho único e articulacão lateral sem colocac ¸ão de stent: análise retrospectiva de 5 anos. Quinze pacientes (83,33%) apresentaram placa atrésica óssea, enquanto 3 (26,77%) apresentaram uma placa atrésica ósseo-membranosa mista. Dois e dezesseis casos sofriam de atresia coanal bilateral e unilateral, respectivamente. Não foram observadas complicações intra e/ou pós-operatórias precoces. Entre 2 e 3 meses após a cirurgia dois casos (11,11%) de restenose parcial foram encontrados. Apenas um deles apresentou uma recidiva da obstrução nasal e, portanto, foi reparado com sucesso com um segundo procedimento endoscópico. Conclusão: A técnica cirúrgica descrita segue os requisitos básicos de cirurgia corretiva e possibilita boa visualização, avaliação e tratamento da placa atrésica e do terço posterior do septo, a fim de criar a nova abertura coanal. Pensamos que a utilização de um stent não é necessária, tal como recomendado no caso de outras técnicas cirúrgicas que envolvem o uso de mais retalhos de mucosas.